QUEM NÃO ROUBA É BOBO
Era tamanha a consciência popular das bandalheiras cometidas na Corte de D. Maria I – os desvios de verbas públicas e a malversação das imensas riquezas que vinham do Brasil – que em Lisboa o povo dizia: “Quem rouba um milhão é um barão, quem rouba um tostão um ladrão, e quem não rouba nada um grande parvalhão.”