ISSO NÃO!
Pregava um padre o sermão da sexta-feira Santa, e agitava no ar o Santo Sudário, em que se via estampada a imagem de Cristo. Ao mesmo tempo que exclamava, apontando para os fiéis:
– Bárbaros! Bárbaros que o assassinastes! Cruéis, que o sacrificastes!
E, na fúria da gesticulação, o pregador roçava o sudário pela chama das tochas, com risco de incendiá-lo.
– Ande lá! – grita-lhe lá de baixo um “irmão do Santíssimo”. – Queime-o, queime-o, e depois vá dizer também que fomos nós!…