MOLEQUE
O brasileirismo é originário da palavra africana muleke (garoto). No Brasil escravocrata, toda casa tinha o seu moleque. Pretinho esperto e gracioso, para levar recados, fazer compras, fazer companhia às crianças da casa, etc. Já em 1811, Luiz Joaquim dos Santos Marrocos, nas suas famosas crônicas epistolares, relata peripécias do seu moleque. A simpatia despertada pelo moleque, revela-se nos personagens nele inspirados, como o Saci Pererê, e o Negrinho do Pastoreio. Hoje o termo é aplicado a todo e qualquer menino, e é comum um pai referir-se ao seu próprio filhinho como “o meu moleque”.