NÃO ERA PRECISO
Certo conselheiro, ouvindo pela primeira vez o verbo transformar, achou-o tão bonito, que resolveu empregá-lo na primeira ocasião que lhe aparecesse.
Um dia, querendo dizer a uma senhora conhecida que ia montar na sua besta para ir ao conselho municipal, assim exprimiu-se, cônscio de sua erudição:
– Logo que a hora chegar, transformo-me na minha besta, e vou deliberar.