PALPITE PÓSTUMO
Quando José do Patrocínio, o “Tigre da Abolição”, morreu, em 1905, fizeram-lhe um enterro de herói, grande cortejo, discursos enormes. Acabada a cerimônia, o poeta Guimarães Passos, amigo particular e companheiro de boemia do falecido, pediu para Olegário Mariano acompanhá-lo ao cemitério: pôs-se de joelhos, fez chorosas exclamações, escreveu no punho o número da sepultura, levantou-se aflito, saiu correndo:
– Vamos! Vamos!
Foi jogar no bicho correspondente aos algarismos que marcavam a última morada do “Zé do Pato”. E ganhou!…