CATÓLICO
Os versos de Gregório de Matos valeram-lhe o apelide Boca do Inferno e a perda de cargos eclesiásticos que exercia, o que o fizeram voltar-se contra a Igreja em sátiras assim:
“A nossa Sé da Bahia,
Com ser um mapa de festas,
É um presepe de bestas,
Se não for estrebarias.
Várias bestas, cada dia,
Vejo que o sino congrega:
Caveira mula galega,
Deão burrinha bastarda,
Pereira mula de albarda
Que tudo da Sé carrega.”