Arquivo da Categoria ‘Anedotas Históricas e Piadas Populares’
SEM PROBLEMA
Viajava para Pernambuco, de navio, a Companhia de Revistas de Adolfo de Faria. Dela fazia parte João Colás, ator muito genioso e temperamental. Ele namorava uma das coristas e viviam brigando como cão e gato. Numa dessas brigas a bordo, o Colás foi ter com o Adolfo de Faria, que estava no salão num grupo de outros passageiros e dise-lhe:
– Adolfo, fique sabendo que não trabalho mais com essa “cavalheira”. Estou fora! Essa minha resolução é definitiva! Não trabalho em Recife. Vou-me embora da Companhia… Providencie imediatamente a minha substituição!
Adolfo de Faria, tranquilamente, respondeu a Colás:
– Está bem. Na primeira esquina eu mando parar o navio e você pode saltar.
MELHOROU
O homem naquela noite estava passando mal. Tossia horrivelmente… Manda chamar o médico com urgência:
– Olhe, doutor… Faça o favor!… Dê um jeitinho nisso… Estou muito doente.
O médico receita um xarope qualquer e retira-se. No dia seguinte, pela manhã, volta a visitar o doente:
– Então?… Tossiu melhor esta manhã?
– Tossi, sim senhor! Mas também treinei a noite toda…
TRUQE
Num navio de luxo, apresentavam-se shows a bordo. Um dia a atração máxima no espetáculo de bordo era um famoso prestidigitador.
Todos os passageiros e tripulantes, inclusive um papagaio que era o mascote de bordo, acorreram para o tombadilho para assistir ao espetáculo.
O mágico anunciou que faria desaparecer qualquer coisa. Dito isso, agitou a varinha e pronunciou as palavras mágicas. Mas, nesse instante ouviu-se um estrondo terrível, e o navio sacudiu-se violentamente de proa à popa. Era um naufrágio, o navio batera numa rocha. Gritos de pânico! Correrias! Apitos!…
Em poucos minutos a água invadiu os porões, a casa de máquinas e o próprio tombadilho. Rapidamente o navio começou a afundar.
À medida que o navio afundava, o papagaio ia subindo no mastro. Quando chegou bem no topo, o navio já todo submerso, ele olhou a imensidão do mar, e exclamou:
– Que mágica besta!…
NÃO FALTA NADA
Um casal namorados, em terno colóquio num parque. Diz a mulher:
– Vamos casar-nos duma vez querido! Eu já tenho os móveis, a roupa branca, as xícaras, o apartamento e também um lindo garoto que já está no quinto ano de medicina…
COLEGA
Os dois bêbados aproximam-se de uma estátua, na praça, e procuram ler a inscrição.
– É um tal de Galileu.
– Mas quem foi esse Galileu?
– Foi um que descobriu que a terra gira.
– Ah! Então deve ter sido um pau dágua como nós…
ROMÂNTICO
Os recém-casados, tendo finalmente conseguido escapulir da festa de casamento, entram em seu novo lar pela primeira vez. Ela ainda com o vestido de noiva. Ele, impaciente, desfazendo-se da roupa de noivo, jogando as peças pelo chão.
ELA (suspirando): – Enfim sós!
ELE (feroz): – Deixa-te de besteiras! Toca pra cozinha e trata de preparar o jantar que eu estou com fome!