Arquivo da Categoria ‘Anedotas Históricas e Piadas Populares’
ADIVINHÃO!
Um patife prontificou-se a ensinar um homem ingênuo a tornar-se um adivinho. Depois de chegarem a um acordo quanto ao pagamento, o trapaceiro disse ao homem:
– Tome, engula esta pelota e eu garanto que conseguirás adivinhar.
O homem colocou a pelota na boca e começou a mastigar, mas sentiu um gosto tão ruim que logo a cuspiu fora, dizendo:
– Que horror! Esta coisa que me deste para comer é esterco!
– Isso mesmo! – respondeu o trapaceiro. – Já estás adivinhando; pague o combinado!
AFORA RATOS E BARATAS
Um bufão, percebendo a presença de ladrões em sua casa à noite, gritou-lhes:
– Amigos, não sei que coisas de valor vós podereis encontrar aqui na minha casa, no escuro, já que eu não encontro nada à luz do dia.
COMIGO FOI O CONTRÁRIO
Certo homem que só tinha um olho, tendo casado com uma rapariga que ele imaginava virtuosa, mas que não o era, amargamente a recriminou por ter perdido a sua virgindade.
Ao que ela replicou:
– E por que eu devia eu estar intacta para ti, quando tu és meio cego, e não tens um olho?
– O meu olho eu perdi lutando com um inimigo. – respondeu o marido, magoado.
– Pois eu – retrucou a mulher- o que eu perdi, perdi para um amigo!
DIGA AO LUCAS
Certo cura novato, começou seu primeiro sermão com as palavras: “ O profeta Lucas, vos saúda! – como dizem as Escrituras…”. Mas, depois disso, ele esqueceu de tudo o que tinha decorado, e empacou, mudo. Passado certo tempo, um dos anciãos da igreja levantou-se de entre os fiéis e, dirigindo-se para a saída, disse:
– Aceite os meus agradecimentos, padre, e quando reencontrar Lucas, dê-lhe lembranças da minha parte.
CULTURA RELIGIOSA
O sermão de um capuchinho ignorante a uns camponeses, começou assim: “Meus irmão. A minha conversa de hoje vai ser em três partes: a primeira parte eu entendo, mas vocês não; a segunda vocês entendem, mas eu não; a terceira nenhum de nós entende. A primeira é sobre como chamar o meu burro; a segunda é sobre a amneira de fazer manteiga; e a terceira é sobre a Santíssima Trindade!…”
DIETA
Um curandeiro sempre costumava olhar debaixo da cama dos seus pacientes, a procura de vestígios de frutas, pães, queijos ou bolos. Se o doente piorava, ele dizia que era porque ele andara comendo coisas proibidas às escondidas.
Um dia, quando um homem que ele tratava piorara muito, o “doutor” olhou debaixo da cama do paciente e viu uns arreios de burro.
– Aí está, – exclamou ele, – não me admira que piorastes! Andastes comendo porcarias.
– Mas, o que foi que eu comi? – gemeu o acamado.
– Carne de burro, porque eu posso ver que só sobraram os arreios!