Arquivo da Categoria ‘Anedotas Históricas e Piadas Populares’

O político da situação botava discurso. Quando acabou um período da sua inflamada lengalenga, ouviu-se no fundo da sala alguém imitando o zurrar de um burro.

O orador, indignado, exclamou:

– Quem foi o burro que zurrou aí?

– Não foi ninguém; foi o eco!…

O garotinho entra numa farmácia e diz ao homem atrás do balcão:

– Moço, vocês aqui vendem óleo de rícino?

– Vendemos, sim, meu filho.

– E vocês não têm vergonha de vender uma porcaria dessas?

Desconfiado de que a moeda de 1 mil réis que o freguês lhe dera fosse falsa, o dono do armazém bateu com ela no balcão, e disse:

– Esta moeda não soa bem…

– O que é que o senhor queria ouvir por 1 mil réis, seu Joaquim? A Quinta Sinfonia de Beethoven?  

Entram no Museu Imperial de Petrópolis uns turistas e um deles, fatigado, senta-se numa magnífica poltrona.

– O senhor não pode sentar-se aí! – diz-lhe o guarda indignado. – Essa é a poltrona de D. Pedro II !

– Ah, seu guarda, fique tranqüilo; eu prometo que assim que ele chegar, eu saio.

Na repartição pública, o funcionário que preenche uma ficha com os dados do entrevistado, lhe diz:

– Está brincando comigo? Pergunto o seu estado civil, e o senhor me responde que é casado com uma paranóica?

– Pois então? – responde o outro, irritado. – Se a minha mulher é do Paraná!

Getúlio Vargas foi um dia visitar um dos mais modernos hospitais psiquiátricos da Capital Federal. De acordo com o seu espírito informal e populista, ele resolve conversar diretamente com alguns dos pacientes não violentos. Aproxima-se de um deles, e pergunta-lhe se está satisfeito com o tratamento. E, para deixá-lo mais à vontade, lhe diz:

– Pode falar-me com toda a confiança, meu caro amigo, que eu sou o Presidente da República!

– Ah, isso não tem importância! – responde o louquinho. – Isso passa! Eu também quando cheguei aqui pensava que era Napoleão…