O QUE ELA NÃO ERA
Após a representação teatral, uma atriz de notória vida airada foi cumprimentada, em seu camarim, por um rico fazendeiro da província em visita à corte. O homem elogiou-a pela sua inspirada atuação na peça.
– Ora, – respondeu ela, em fingida modéstia – o papel exigia apenas uma jovem ingênua e pura.
– Ah, senhora! – respondeu o felicitante – vossamercê é boa prova de que isso não era necessário.