AMIGOS DO REI
Joaquim dos Santos Marrocos, bibliotecário real, refere-se a dois altos funcionários do governo, muito chegados a D. João VI, notórios pela escandalosa roubalheira que praticavam – Joaquim José de Azevedo e Targini -, e cita os dizeres de alguns cartazes que os cariocas tinham espalhado pela cidade:
Furta Azevedo no Paço
Targini rouba no Erário
E o povo aflito carrega
Pesada cruz ao Calvário.
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B.L. no Calvário
Bom ladrão;
L.B. no Erário
Ladrão bruto;
Pois que faz?
Furta ao público.