DIZIMAR A PESTE!

No Nordeste, onde, no século XVII se situavam os engenhos de açúcar utilizadores do braço escravo africano, há um pássaro madrugador, chamado “xexéu”. O xexéu, com seu canto: “chá… chá… chá”, anuncia o nascer do dia primeiro que o galo-da-campina.

Entre os escravos era conhecido como “o feitor”, pois com seu canto – regulador que não se atrasa –  marcava o início da massacrante jornada de trabalho! De longe, soava imperativamente como que dizendo: “Já! Já! Já!… Já é hora de trabalhar!”

Por essa razão, nos dias de folga, os escravos davam-lhe caça implacável a bodoque. Diziam ser seu sonho extinguir da face da terra o maldito Xexéu!..