AGORA SÓ OS DOS OUTROS
Dizia certo irmão de uma ordem religiosa com voto de pobreza, que pedia esmolas de casa em casa:
– Ajudem-me, por caridade! Eis que este humilde servo de Deus, quando deixou a vida mundana, abandonou todos os seus bens, que não eram poucos.
– Teria sido melhor– respondeu-lhe um sujeito, farto dos constantes pedidos, – se tivesses renunciado aos bens alheios!