CONVERSÃO
Um judeu prometera a um amigo cristão converter-se ao cristianismo, mas adiou a conversão para depois da sua viagem à corte de Roma. O amigo dissuadiu-o desse intento, receoso de que o espetáculo da Roma dos Bórgias demovesse o judeu daquele santo propósito.
Não obstante ele partiu, e na volta, com grande espanto do amigo, lhe disse:
– Sou cristão; converti-me. Uma religião que pode subsistir, apesar de tantos vícios e crimes, deve ser a mais santa das religiões!