HAJA DENTES!
O poeta maranhense Souzandrade, recolheu-se na velhice a uma quinta, cercada de um muro enorme, que parecia de uma fortaleza. Sem recursos, começou a vender os pedaços do muro, aos metros, como material de construção.
Aos que lhe perguntavam como ia, ele respondia, sorrindo resignado:
– Eu, menino? Comendo pedras!…