O CAFEZINHO
Em 1935, em meio à severa repressão política do Governo aos movimentos democrático, o “Barão de Itararé” (Aparício Torelly) foi preso e levado à presença do juiz federal Castro Nunes. O magistrado perguntou-lhe a que atribuía a sua prisão. Aporelly respondeu:
– Tenho pensado muito, excelência, e só posso atribuí-la ao cafezinho.
O juiz se surpreendeu:
– Ao cafezinho?!
– Vou explicar, excelência. Eu estava sentado no café Belas Artes, tomando o meu oitavo cafezinho e pensando em minha mãe, que sempre me advertiu contra o excessivo consumo de café. Nesse momento, chegaram os policiais e me deram voz de prisão. Só pode ser um castigo pelo abuso do cafezinho…
O juiz mandou levá-lo para a cela.