Arquivo da Categoria ‘De 1900 a 1950’

Na delegacia, o inspetor interroga o garçom a respeito de um incidente ocorrido num restaurante:

– O senhor acredita que depois daquela refeição, o homem estava debaixo da influência de álcool?

– Debaixo de que?… a única coisa que eu sei é que ele estava debaixo da mesa.

Dois conhecidos encontram-se na rua e entabulam conversação. Diz um deles:

– Não vais ao enterro de dona Quitéria?

– Não vou nunca a enterros.

– Nunca?

– Bem. Irei ao meu, mas por obrigação…

Um sujeito mal vestido entra numa oficina de automóveis, e diz ao mecânico-chefe:

– Quero que me dêem trabalho! Há seis meses que passo por aqui, todos os dias.

– E queres mais trabalho que passar aqui todos os dias?

O garotinho, vendo se aproximar o velho pão-duro, riquíssimo, mas relaxado no vestir, com roupas puídas e um guarda-chuva em frangalhos, pergunta-lhe:

– O senhor tem troco para vinte mil réis?

– Tenho, meu menino.

– Então, porque é que não compra um guarda-chuva novo?

O freguês magro:

– Eu quero ai um remédio para engordar.

 O farmacêutico vai lá dentro, enche um vidro no pote e entrega:

– Isto é evidente, tome 3 colheres por dia. Coma bastante pão, carne, pirões, legumes, batata, macarrão, sopas e evite o exercício, salvo muito moderado. Cinco mil réis. Obrigado.

Dez minutos depois; o freguês gordo:

– Faça o obséquio de me dar um remédio para emagrecer?

O farmacêutico, enchendo outro vidro no mesmo pote:

– Isto é evidente, tome 3 colheres por dia. Abstenha-se de pão, carne, pirões, legumes, batata, macarrão, sopas e faça exercícios violentos. Cinco mil réis. Obrigado.

Chega um músico para se alistar a uma banda. Pergunta o mestre:

– Que instrumento toca você, de sopro ou de corda?

– De corda.

– Qual?

– O sino da paróquia.