Arquivo da Categoria ‘Anedotas Históricas e Piadas Populares’

DIGNA MAJESTADE

Em carta, o Ministro da Áustria no Brasil, assinalava o aparecimento de várias caricaturas e pasquins no Rio de Janeiro, quase todos relativos aos amores de D. Pedro e D. Domitilia. Diz ele: uma representa Sua Majestade como cavalo de cabriolé, sua amante tem as rédeas e não poupa chicotadas, outras combinam o obsceno ao ridículo: a Imperatriz apunhalando a favorita, o imperador de joelhos implorando perda, e outras alusões de mesma natureza…

MARICOTA CORNETA

D. Pedro I sentia especial prazer em amigar-se com tipos acanalhados e freqüentar ambientes de baixíssimo nível. Francisco Gomes da Silva, por antonomásia “O Chalaça”-  boêmio, ignorante e arruaceiro – era seu homem de confiança e melhor amigo. E conheceram-se na taberna de certa Maria Pulquéria – apelidada Maricota Corneta, por ser viúva de um corneteiro, e anunciar as refeições com a corneta deixada pelo falecido.

SÓ UM AGRADO

                        De Curvo Semdo:

                      – Minha mulher expirou!

                        E a doce tranqüilidade sobre a minha alma baixou!

                       – Pois não lhe tinha amizade?

                       – Só uma vez me agradou.

                       – E quando foi? – Quando passou

                         Desta vida à eternidade.

                        – E por quê? – Porque foi só

                         No que me fez a vontade.

É DIFERENTE

Um camponês surpreendeu a sua filha, jovem alta e robusta, atrás de um monte de feno, aos beijos com um mirrado estudante de teologia. À aproximação do furioso pai, o estudante escapuliu, e a moça disse que tinha sido beijada à força.

– Mas, como foi – perguntou-lhe o camponês – que tu, acostumada às mais árduas tarefas, não tiveste forças para defender-te daquele raquítico?!…

– Ah, meu pai – respondeu ela. – É que eu tenho muita força quando estou brava; mas nenhuma quando estou me rindo!

TEMPORÁRIO

A mocinha, prestes a casar, corre a consultar uma cartomante. Esta deita as cartas, bserva-as concentradamente e depois diz:

– Vejo aqui que até os 35 anos será infeliz com seu marido.

– Oh!… E depois?

– Depois… Ficará acostumada.

CULTURA GERAL

Do Barão de Itararé:

Qual a diferença que existe entre um camelo e um “pau d’água”?

– O camelo é capaz de trabalhar oito dias sem beber… – E o “pau d’água” é capaz de beber oito dias sem trabalhar…