Arquivo da Categoria ‘Anedotas Históricas e Piadas Populares’

GULOSO

Uma mulher é acusada de ter envenenado o marido com arsênico.

Diz-lhe o juiz:

– Resulta da autópsia, que o corpo de seu marido continha uma porção de arsênico capaz de matar um cavalo!

– Pobre homem! – responde a ré imperturbável. – Se ele foi sempre um grande comilão!…

NEM TUDO

Elisa, profundamente desgostosa porque o namorado que andava sempre a passar-lhe por baixo da janela, não aparece ha quinze dias, exclama:

– Como sou infeliz!

Uma amiga, para tranqüilizá-la, diz-lhe:

– Não se aflija rapariga… Tudo passa neste mundo.

– Pois sim… – responde Elisa, suspirando. – Tudo passa… menos ele!

PARA CASAR

Entre marido e mulher:

– A nossa filha completou a sua educação, – diz a esposa. – A Matilde sabe pintar, dançar, montar a cavalo e tocar piano. É chegada a ocasião de a casarmos.

– Tens razão, – respondeu-lhe o esposo. – É preciso arranjar-lhe um marido que saiba cozinhar e dar pontos nas meias.

QUASE

Entre boêmios, num café:

– Digo-te que é uma sensação indescritível deixar-se a gente ficar na cama e tocar a campainha para chamar a criada.

– Bravíssimo! Chegaste então a este luxo. Tens uma criada!

– Ainda não… Por ora só tenho a campainha.

BEM QUE EU SENTIA…

O marido intruja a mulher, dizendo-lhe que vai caçar, mas vai mesmo é à farra com amigos. Sai de casa levando a bolsa, os cartuchos e o cão, mas esquece-se da espingarda.

Quando volta daí ha dois dias, a mulher recebe-o de má catadura.

– E a espingarda?… diz-lhe num arzinho de mofa.

– Não me fales nisso, filha! Toda a caçada levei a dizer comigo: A mim falta-me alguma coisa…

NO QUARTEL


– Sargento.

– Pronto, meu capitão.

– Por que castigou o soldado 81?

– Porque o apanhei querendo arremedar vosmecê diante da companhia.

– Arremedar-me! Mas que fazia esse patife?

– Repetia as vozes de comando, berrando como uma besta.