Arquivo da Categoria ‘Anedotas Históricas e Piadas Populares’

OUTRA DOENÇA

Na rua, um menino aborda um transeunte:

– Meu senhor, uma esmola para minha mãe que está doente.

– Já te tenho dado por vezes esmola para tua mãe. Ela tem sempre a mesma doença?

– Não, senhor, desta vez é um menino.

VENDEDOR

Entre boêmios:

– Os tempos estão bicudos… Estou tendo que trabalhar.

– O que fazes então?

– Vendo móveis.

– E tens vendido muito?

– Por enquanto… Só os meus.

AQUECIMENTO

Um conquistador escreveu à uma vizinha:

            “Formosíssima vizinha.

            Não tenho em casa nem chaminé nem braseiro. Se a vizinha não quer que eu morra gelado, apareça um bocado à janela. Está um frio diabólico, e não recebo em casa outro calor que não seja o do seu olhar.”

            A vizinha respondeu em seguida.

            “Ilmo. Sr.

            Lia sua carta ao meu marido, e este compadecido da sua situação, irá logo à sua casa para lhe aquecer as costelas”.

ABUSADOS

Na Universidade de Coimbra, alguns estudantes foram em comissão pedir não se sabe o que ao Reitor, e este, para tranqüilizá-los, disse-lhes assim:

– Descansem, eu sou o “pai de todos”!

Resposta imediata de um dos alunos:

 – E eu o “fura-bolos”!

E outro, em seguida:

– E eu o “mata-piolhos”!

E um terceiro:

– Eu o “seu Minguinho”!

COM TODO O RESPEITO

Os inúmeros jovens brasileiros que foram mandados estudar em Coimbra, deixaram lá sua marca.

Como o brasileirinho, calouro, que, conforme era tradição na instituição secular de ensino, foi alvo de humilhações por parte de um veterano, português. Este, num dado momento, em frente a um grande número de outros estudantes, perguntou-lhe:

– Se sua mãe tivesse sido uma prostituta, você o que era?

– Eu era – respondeu o calouro, com fingido respeito – irmão mais novo de vossa senhoria…

CANTORA INCONVENIENTE

O boêmio Arthur Oliveira foi ao teatro ouvir uma cantora espanhola que estava fazendo um sucesso estrondoso. Ao seu lado, na platéia, achava-se um obeso comerciante português que, entusiasmado, começou a cantarolar, fazendo coro à canção da artista.

 Artur de Oliveira então se ergueu, para ser ouvido por todo mundo, e bradou para o incômodo visinho:

– Veja o meu azar: compro este lugar ao seu lado, a fim de melhor ouvi-lo, e aquela senhora no palco, a atrapalhar a sua exibição!