Arquivo da Categoria ‘Anedotas Históricas e Piadas Populares’

GENTE FINA É OUTRA COISA!

O Conde de Castanheda, da casa de Meneses em Portugal, reparou, por meio de uma agudeza, certa liberdade com o rei D. João IV. Este monarca, que o tratava como favorecido, deu-lhe uma palmada nas nádegas, e este soltou um flato na mão do rei. Ficou El-Rei estarrecido ao ver aquela falta de respeito; porém o favorito acudiu dizendo-lhe: Senhor, em que porta baterá Vossa Majestade, que no mesmo instante não Vos atendam? A desculpa agradou ao Rei, tanto como lhe desagradou o ato.

REDIMIDO

O seguinte epitáfio de um bispo espanhol, falecido em Portugal, manifesta o ódio que os portugueses tiveram em certa época, por razões políticas, aos espanhóis. Diz assim: Aqui jaz um Bispo Castelhano, que se naturalizou português para poder morrer na graça de Deus.

A POLÍTICA DOS GENROS

No Império, as filhas casadouras dos eminentes senhores ministros, conselheiros imperiais, comendadores, duques, condes, Marqueses e barões, tinham casamento assegurado, por mais feias que fossem. Desde que se comprometessem a primeiro colocar bem os “príncipes encantados” de suas predileções, em cargos públicos de bom rendimento, para depois, então, realizarem os seus sonhos azuis de moça…

JEITINHO BRASILEIRO

O proverbial “jeitinho brasileiro” surgiu já na carta de Pedro Vaz de Caminha a El-rei Dom Manuel, quando , no seu final, (depois de muito ter bajulado Sua Majestade), encaixa o pedido de um emprego para o genro, que se encontra em Portugal, e precisa dar maior conforto à sua filha…

ANIVERSÁRIOS, FORMATURAS E OUTRAS MAÇADAS!…

O Barão de Itararé, referindo-se á chatice das convenções e solenidades:


“Casamentos e enterros são assuntos pessoais e intransferíveis, que só interessam a quem casa e a quem morre.”

DISCURSO É DOSE!

Do Mário Quintana: “Prefiro ser alvo de um atentado a ser alvo de uma homenagem: um atentado é mais expedito e não tem discurso”.