Arquivo da Categoria ‘Anedotas Históricas e Piadas Populares’
DEBAIXO
Na delegacia, o inspetor interroga o garçom a respeito de um incidente ocorrido num restaurante:
– O senhor acredita que depois daquela refeição, o homem estava debaixo da influência de álcool?
– Debaixo de que?… a única coisa que eu sei é que ele estava debaixo da mesa.
SÓ OBRIGADO
Dois conhecidos encontram-se na rua e entabulam conversação. Diz um deles:
– Não vais ao enterro de dona Quitéria?
– Não vou nunca a enterros.
– Nunca?
– Bem. Irei ao meu, mas por obrigação…
AINDA MAIS?
Um sujeito mal vestido entra numa oficina de automóveis, e diz ao mecânico-chefe:
– Quero que me dêem trabalho! Há seis meses que passo por aqui, todos os dias.
– E queres mais trabalho que passar aqui todos os dias?
SEM ESQUECER…
Um príncipe em longa viagem com seu séquito, passou por uma pequena cidade do interior, onde saíram a Câmara e as autoridades locais a cumprimentá-lo.
O orador começou o seu discurso nos seguintes termos:
– Príncipe grandíssimo, magnificentíssimo, sapientíssimo…
– Oh! – interrompeu o príncipe – acrescentai também, e cansadíssimo!
CARIDOSO E SÁBIO
O Papa Calixto III, além de ter autorizado a escravidão dos africanos por Portugal, ainda tomou outras atitudes discutíveis para quem supostamente representava Cristo na Terra.
Em 1456, quando o cometa de Halley podia ser visto à noite nos céus, e a humanidade temia que ele pudesse trazer a praga, a fome, ou algum outro desastre, o Papa Calixto III emitiu uma bula “excomungando” o cometa! O decreto determinava ainda que a Cristandade orasse para que o cometa – símbolo da ira Divina, como o Papa afirmava – sofresse um desvio em sua rota, indo cair diretamente sobre os turcos, inimigos dos cristãos!
COM A BENÇÃO DO PAPA
Os portugueses, assim como outros povos da Europa, não viam qualquer impedimento moral à escravidão – desde que os escravizados não fossem europeus, nem cristãos.
E a própria Igreja dava seu beneplácito a essa desumanidade; através da Bula Papal Inter Caetera, de 1456, o Papa Calixto III reafirmava especificamente o direito de Portugal reduzir os muçulmanos e africanos à servidão.