NEGÓCIO
A expressão deriva do latim nec otium. A antiga aristocracia romana considerava o trabalho coisa indigna, castigo próprio para escravos. Por isso o nobre que se prezava, não fazia absolutamente nada. O ócio devia ser gozado com dignidade – otium cum dignitate. Até mesmo para a gestão de seus bens, utilizavam procuradores. Quando, por força das circunstâncias, algum aristocrata se arruinava, e era obrigado a fazer transações comerciais com os plebeus, sua reputação ficava maculada. Isso era considerado pela aristocracia, humilhante e vergonhoso, pois era a negação do ócio; ou nec otium. Coitados! Dá uma pena…