QUEM SABE, SABE
Um campônio foi consultar um velho erudito sobre algo que muito o intrigava. O sábio, curvado, com grossos óculos, o recebeu em sua vasta biblioteca, onde compulsava grosso alfarrábio.
– Senhor doutor, – disse o camponês – há uma coisa que não me sai do bestunto, e que só o senhor poderá me responder: Por que, se há galinhas brancas, galinhas pretas e galinhas cinza; não as há vermelhas, amarelas ou azuis?
– Ah, meu bom homem: isso é porque não é a moda.