“FAZEIRE U VRAZILE”
Aluísio de Azevedo estreou como caricaturista fazendo alusão ao “fazer o Brasil” dos imigrantes portugueses. A ilustração mostrava um laboratório onde entram imigrantes portugueses magricelas e de tamancos. O índio brasileiro ativa a fornalha com que saem do outro lado da almanjarra os nédios barões, viscondes e comendadores lusos, o ventre próspero, o ar arrogante, a Cruz de Cristo no alto do peito. “À chegada e alguns anos depois”- é a legenda.
De acordo com o velho adágio dirigido aos imigrantes que enriqueciam na nova terra: “Pai agricultor, filho doutor, neto senador”.
Não era o que ocorria com a maioria, contudo. Os outros foram alvo da ironia de Monteiro Lobato: “É assombroso como do português retaco, robustissimo, que de sol a sol brita pedra nas pedreiras do Rio, o “meio” extrai em duas gerações… um candidato a porteiro de grupo escolar!”