É BRABO, MAS É QUEIJO!
A expressão, comum no sul do País, significa é árduo, mas faz parte; é difícil, mas é assim mesmo. A origem é uma antiga historieta, de uma velha que vivia na casa do genro, com quem vivia às turras. A tal velha era louca por queijo, e mal o pobre genro comprava um, a sogra dava-lhe cabo num zás! Até que um dia ele resolveu dar uma lição na megera: tomou uma barra de sabão, a que deu o formato perfeito de um queijo, e guardou-o na despensa. No outro dia, ao entrar na cozinha, o genro deu com a velha devorando o sabão, com a cara sofrida, a boca espumando como cão hidrófobo, e lágrimas a escorrerem-lhe dos olhos; e a resmungar: “É brabo, mas é queijo!”