SEM DIZER ÁGUA VAI

Até meados do século XIX, era habitual nas cidades as pessoas jogarem na rua a água servida das casas. Mas, para evitar que algum distraído passante viesse a tomar um “banho” indesejado, havia a regra tácita, segundo a qual o morador, antes fazê-lo tinha que avisar gritando: “Água vai!”.

No sentido figurado, sem dizer água vai, portanto, significa fazer algo de repente, de supetão, sem aviso, etc.